Esse texto pode nos ajudar muito a entendermos a geração dos "Nativos Digitais".
Marc Prensky Nativos Digitais Imigrantes Digitais © 2001 Marc Presnky
Nativos
Digitais, Imigrantes Digitais
Por Marc
Prensky
De On the Horizon (NCB University Press, Vol. 9 No. 5, Outubro 2001)
© 2001 Marc Presnky
Tradução do artigo "Digital natives, digital immigrants", de
Marc Prensky. Tradução gentilmentecedida
por Roberta de Moraes Jesus de Souza: professora, tradutora e mestranda em
educação pelaUCG. Para qualquer citação,
entrar em contato com a tradutora:robertamjsouza@yahoo.com.br .
É
incrível para mim que com toda a agitação e debate atual sobre o declínio da
educação nos EUA,nós estejamos ignorando a principal causa desta queda. Nossos
alunos mudaram radicalmente. Os alunos de hoje não são os mesmos para os quais
o nosso sistema educacional foi criado.
Os alunos de hoje não mudaram apenas em
termos de avanço em relação aos do passado, nem simplesmente mudaram suas
gírias, roupas, enfeites corporais, ou estilos, como aconteceu entre as gerações
anteriores. Aconteceu uma grande descontinuidade. Alguém pode até chamá-la de
apenas uma “singularidade” – um evento no qual as coisas são tão mudadas que
não há volta. Esta então chamada de
“singularidade” é a chegada e a rápida difusão da tecnologia digital nas
últimas décadas do século XX. Os alunos de hoje – do maternal à
faculdade – representam as primeiras gerações que cresceram com esta nova tecnologia. Eles passaram a vida
inteira cercados e usando computadores, vídeogames, tocadores de música
digitais, câmeras de vídeo, telefones celulares, e todos os outros
brinquedos e ferramentas da era digital. Em média, um aluno graduado atual
passou menos de 5.000horas de sua vida lendo, mas acima de 10.000 horas jogando
vídeo games (sem contar as 20.000horas assistindo à televisão). Os jogos de
computadores, e-mail, a Internet, os telefones celulares e as mensagens instantâneas são partes integrais de
suas vidas. Agora
fica claro que como resultado deste ambiente onipresente e o grande volume de
interação com a tecnologia, os alunos de hoje pensam e processam as informações
bem diferentes das gerações anteriores. Estas diferenças vão mais longe e mais
intensamente do que muitos educadores suspeitam ou percebem. “Tipos distintos
de experiências levam à distintas estruturas de pensamento,” diz Dr. Bruce D.
Barry da Faculdade de Medicina Baylor. Como veremos posteriormente, é bem
provável que as mentes de nossos alunos tenham mudado fisicamente– esejam
diferentes das nossas – sendo resultado de como eles cresceram. Mas se isso é realmente verdade ou não, nós podemos
afirmar apenas com certeza que os modelos de pensamento mudaram. Vou mostrar como eles mudaram em
um instante. Como deveríamos chamar
estes “novos” alunos de hoje? Alguns se referem a eles como N-gen[Net]
ou D-gen [Digital]. Porém a denominação mais utilizada que eu encontrei para
eles é
Nativos
Digitais.
Nossos estudantes de hoje são todos “falantes nativos” da linguagem
digital dos computadores,
vídeo games e internet.
Então o que faz o resto de nós?
Aqueles que não nasceram no mundo digital, mas em alguma época de nossas vidas,
ficou fascinado e adotou muitos ou a maioria dos aspectos da nova tecnologia
são, e sempre serão comparados a eles,
sendo chamados de Imigrantes Digitais. É importante fazer esta
distinção: como os Imigrantes Digitais aprendem – como todos imigrantes, alguns
mais do que os outros – a adaptar-se ao ambiente, eles sempre mantêm, em certo
grau, seu “sotaque”, que é, seu pé no
passado. O “sotaque do imigrante digital” pode ser percebido de diversos modos,
como o acesso à internet para a obtenção de informações, ou a leitura de um manual para um programa ao invés de assumir que o
programa nos ensinará como utilizá-lo. Atualmente, os mais velhos foram
“socializados” de forma diferente das suas crianças, e estão em um processo de
aprendizagem de uma nova linguagem. E uma língua aprendida posteriormente na vida,
os cientistas nos dizem, vai para uma parte diferente do cérebro. Há centenas de exemplos de sotaque de imigrante
digital. Entre eles estão a impressão de seu e-mail (ou pedir a
secretária que o imprima para você – um sotaque ainda “mais marcante”); a
necessidade de se imprimir um documento escrito do computador para editá-lo (ao
invés de editá-lo na tela; e trazer as
pessoas pessoalmente ao seu escritório para ver um web site interessante (ao
invés de enviar a eles a URL). Tenho certeza de que você consegue pensar em um
ou dois exemplos sem muito esforço. Meu exemplo favorito é “Você recebeu
meu e-mail” pelo telefone. Aqueles de nós que
são Imigrantes Digitais podem, e devem, rir de nós mesmos e de nosso “sotaque”.
Mas esta não é apenas uma piada. É muito sério, porque o único e maior
problema que a educação enfrenta hoje é que
os nossos instrutores
Imigrantes Digitais, que usam uma linguagem ultrapassada (da era pré-digital), estão lutando para ensinar uma
população que fala uma linguagem totalmente nova.
Isto é óbvio aos Nativos Digitais – as escolas frequentemente sentem
como nós tivéssemos criado uma população de sotaque forte, estrangeiros
incompreensíveis para ensiná-los. Eles geralmente não podem entender o que os Imigrantes estão dizendo. O que “discar” um
número significa mesmo? Para que esta perspectiva não pareça radical,
muito menos apenas descritiva, deixe-me elucidar alguns pontos. Os
Nativos Digitais estão acostumados a receber informações muito rapidamente. Eles gostam de processar mais de
uma coisa por vez e realizar múltiplas tarefas. Eles preferem os seus gráficos antes
do texto ao invés do oposto. Eles preferem acesso aleatório (como
hipertexto).Eles trabalham melhor quando ligados a uma rede de contatos. Eles
têm sucesso com gratificações instantâneas e recompensas frequentes. Eles
preferem jogos a trabalham “sério”. (Isto lhe parece familiar?)Mas os
Imigrantes Digitais tipicamente têm pouca apreciação por estas novas
habilidades que os Nativos adquiriram e aperfeiçoaram através de anos de
interação e prática. Estas habilidades são quase totalmente estrangeiras aos
Imigrantes, que aprenderam – e escolhem ensinar – vagarosamente, passo-a-passo,
uma coisa de cada vez, individualmente, e acima de tudo, seriamente. “Meus
estudantes apenas não ______ como eles costumavam fazer,” lamentam os Imigrantes
Digitais educadores. “Eu não posso fazer com que eles ______ ou ______.” “Eles
não apreciam ______ ou ______.” (Complete as lacunas, há uma grande variedade
de opções.).
Imigrantes Digitais não acreditam
que os seus alunos podem aprender com êxito enquanto assistem à TV ou escutam música, porque eles (os
Imigrantes) não podem. É claro que não – eles não praticaram esta habilidade
constantemente nos últimos anos. Os Imigrantes Digitais acham que a
aprendizagem não pode (ou não deveria) ser divertida. Por que eles deveriam?
Eles não passaram os últimos anos
aprendendo com a Vila Sésamo. Infelizmente
para os nossos professores Imigrantes Digitais, as pessoas sentadas em suas
salas cresceram em uma “velocidade rápida” dos vídeo games e MTV. Eles
estão acostumados à rapidez do hipertexto,
baixar músicas, telefones em seus bolsos, uma biblioteca em seus laptops,
mensagens e mensagens instantâneas. Eles estiveram conectados a maior
parte ou durante toda suas vidas. Eles têm
pouca paciência com palestras, lógica passo-a-passo, e instruções que “ditam o
que se fazer”. Os professores
Imigrantes Digitais afirmam que os aprendizes são os mesmos que eles sempre foram,
e que os mesmos métodos que funcionaram com os professores quando eles eram
estudantes funcionarão com seus alunos agora.
Mas esta
afirmação não é mais válida.
Os alunos
de hoje são diferentes
.
Um estudante do jardim de infância disse recentemente no recreio
www.hungry.com(hungry = com fome). “Toda vez
que vou à escola tenho que diminuir minha energia”, reclama umestudante de ensino médio. É que os Nativos
Digitais não podem
prestar atenção ou eles não escolhem? Frequentemente
do ponto de vista dos Nativos seus instrutores Imigrantes Digitais fazem com
que não valha a pena prestar atenção à sua forma de educar se comparar
a tudo o que eles vivenciam – e
então eles os culpam de não prestarem atenção! E, mais e mais, eles não
vão aceitar isso. “Eu fui a uma faculdade altamente conceituada onde todos os
professores vieram de MIT (Massachusets Institute of Technology) (Instituto
Tecnológico deMassachusets),” diz um aluno veterano. “Mas tudo o que eles
fizeram foi ler de seus livros-textos. Parei.” A estonteante internet apareceu
há pouco tempo – quando os trabalhos eram abundantes ,especialmente nas áreas
onde a escola oferecia pouca ajuda – esta era uma possibilidade real. Mas os estudantes ponto-com que abandonaram agora
estão voltando para a escola. Eles terão que confrontar de novo a
divisão Imigrantes/ Nativos, e ainda mais problemático devido às experiências recentes.
E isso tornará ainda mais difícil ensiná-los – e todos os Nativos Digitais já
no sistema – à moda antiga. Então o
que deveria acontecer? Os estudantes Nativos Digitais deveriam aprender as
velhas formas, ou os educadores Imigrantes Digitais deveriam aprender as novas?
Infelizmente, independente de quanto os
Imigrantes queiram isso, é bem improvável que os Nativos Digitais regredirão.
Em primeiro lugar, isto deve ser impossível – as mentes podem já ser
diferentes. Isto insulta tudo o que conhecemos sobre migração cultural. As
crianças nascidas em qualquer nova cultura aprendem anova linguagem facilmente,
e resistem com vigor em usar a velha. Os espertos adultos imigrantes
aceitam que eles
não conhecem seu novo mundo e tiram vantagens de suas crianças a ajudá-los a
aprender e integrar-se. Os
imigrantes não-tão-espertos (ou não-tão-flexíveis) passam a maior parte de seu tempo lamentando de como eram boas as
coisas em seu “velho país”. Então a menos que nós queiramos apenas esquecer a
educação dos Nativos Digitais até eles crescerem
e eles mesmos a conseguirem, seria melhor confrontarmos este assunto. E ao
fazê-lo precisamos reconsiderar
tanto a metodologia quanto o nosso assunto. Primeiro, nossa metodologia.
Os professores de hoje têm que aprender a se comunicar na língua e estilo de
seus estudantes. Isto não significa mudar
o significado do que é importante, ou das boas habilidades de pensamento. Mas isso significa ir mais rápido,
menos passo-a-passo, mais em paralelo, com mais acesso aleatório, entre outras
coisas. Os educadores podem perguntar “Mas como ensinamos lógica desta
maneira?” Enquanto não estiver imediatamente claro, devemos imaginar. Segundo, nosso conteúdo. Parece para mim que depois da “singularidade”
digital agora há dois tipos de conteúdos: conteúdo “Legado” (pegar emprestado
o termo computador para sistemas antigos)
e conteúdo “Futuro”. O conteúdo
“Legado” inclui ler, escrever, aritmética, raciocínio lógico, compreensão do
que há escrito e das ideias do passado, etc – tudo do nosso currículo
“tradicional”. É claro que ainda é importante, mas é de uma era diferente.
Alguns deles (como o raciocínio lógico) continuará sendo importante, mas alguns
(talvez como a geometria Euclidiana) será menos importante, como foi o Latim e
o Grego. O conteúdo “Futuro” é em grande
escala, o que não é surpreendente, digital e tecnológico. Mas enquanto este
inclui software, hardware, robótica, nanotecnologia, genoma, etc. também
incluiética, política, sociologia, línguas e outras coisas que os acompanham.
Este
conteúdo “Futuro” é extremamente interessante aos alunos de hoje. Mas quantos Imigrantes
Digitais estão preparados para ensiná-lo? Alguém uma vez me sugeriu que as
crianças deveriam ter a permissão de usarem computadores
na escola se eles tivessem os construídos. É uma ideia brilhante que é bastante
exequível do ponto de vista das
capacidades dos estudantes. Mas quem poderia ensinar? Como educadores,
nós precisamos pensar sobre como ensinar tanto o conteúdo Legado e o Futuro na
língua dos Nativos Digitais. O primeiro requer uma tradução maior e mudança de
metodologia; o segundo requer tudo o que ADICIONA o novo conteúdo e pensamento.
Não está na verdade claro para mim o que é mais difícil – “aprender algo novo”
ou “aprender novas maneiras para fazer algo antigo”.
Eu suspeito que seja este último. Então nós temos que inventar, mas não
necessariamente do rascunho. A adaptação de materiais à linguagem dos Nativos
Digitais já foi feita com sucesso. Minha preferência pessoal para ensinar os
Nativos Digitais é inventar jogos de computador para fazer o trabalho, até
mesmo para o conteúdo mais sério. Além
disso, é um idioma com o qual a maioria deles está familiarizado.
Não há muito tempo um grupo de professores apareceu em minha empresa com
um desenho auxiliado
pelo computador (CAD) que eles tinham inventado para engenheiros mecânicos. A criação era muito melhor do que as pessoas estavam
utilizando atualmente e eles afirmaram que todo
o mundo da engenharia rapidamente o adotaria. Mas o que eles encontraram foi
muita resistência, devido
principalmente ao produto requerer muita aprendizagem – o software continha centenas de novos botões, opções e acesso a serem
dominados. Os seus negociantes,
entretanto, tiveram uma idéia brilhante. Observando que os usuários dosoftware
CAD eram quase todos engenheiros do sexo masculino entre 20 e 30 anos, eles
disseram“Porque não fazer a aprendizagem em um vídeo game!” Então nós
inventamos e criamos para elesum jogo de
computador no estilo “primeiro atirador” dos jogos para consumidores Doom
and Quake (Julgamento e Tremor), chamado
The Monkey Wrench Conspiracy (A Conspiração daChave-Inglesa). Seu
jogador se torna um agente secreto intergalático que tem que salvar a estação espacial de um ataque do malvado Dr.
Chave-Inglesa. A única maneira de derrotá-lo é usar o software CAD, no
qual o aprendiz deve se empreender para construir ferramentas, consertar armas
e desfazer armadilhas. O jogo tem uma hora de duração, mais 30 “tarefas”, as
quais podem levar de15 minutos a diversas
horas dependendo do nível de experiência de cada um.
A
Chave-Inglesa tem
fenomenalmente sido um sucesso em atrair os jovens a conhecer o software. Está sendo amplamente usado por estudantes de
engenharia por todo o mundo, com mais de 1milhão de cópias do jogo em
edição em diversas línguas. Mas enquanto o jogo foi fácil para meu pessoal de Nativos Digitais para inventar, criar
o conteúdo tornou-se mais difícil para os professores, que estavam acostumados a ensinar em curso que começavam
com “Lição 1 – a Interface”. Nós
pedimos a eles então para criar uma série de tarefas por níveis nas quais as habilidades
a serem aprendidas estivessem inseridas. Os professores fizeram filmes de 5-10
minutos para ilustrar os conceitos chaves;
nós pedimos a eles para reduzi-los para menos de 30 segundos. Os professores
insistiram que os aprendizes precisavam daquele tempo para fazer todas as
tarefas e mordem; nós pedimos a eles para
deixar o acesso aleatório. Eles queriam um vagaroso passo acadêmico, nós queríamos velocidade e urgência
(nós contratamos um escritor de cinema deHollywood para fornecer isso). Eles queriam instruções escritas; nós
queríamos filmes de computador. Eles queriam a linguagem pedagógica
tradicional de “objetivos de aprendizagem”, “domínio”,
etc. (por exemplo, “neste exercício você aprenderá...”); nosso objetivo era
eliminar completamente qualquer linguagem que tivesse traços de
educação. No final os professores e o
seu pessoal conseguiram êxito de forma brilhante, mas devido ao esquema mental
requerido eles gastaram o dobro do tempo que nós esperávamos. Quando eles viram o método em prática, então a nova
metodologia do “Nativo Digital” tornou-se seu modelo por mais e mais ensino – tanto com ou fora dos jogos –
a velocidade deles de desenvolvimento aumentou
drasticamente. Reconsideração similar precisa ser aplicada a todos às
matérias em todos os níveis. Embora todas as tentativas
em “educação entretenimento” para começar tem essencialmente fracassado tanto
da perspectiva educacional quanto da de entretenimento, nós podemos – e
iremos, eu prevejo – fazer muito melhor. Em
matemática, por exemplo, o debate não deve ser mais sobre usar
calculadoras e computadores, -eles são parte do mundo dos Nativos Digitais –
mas como usá-los para selecionar as coisas que são úteis para serem
internalizadas, de habilidades chaves e conceitos a tabuadas de multiplicação.
Nós deveríamos focalizar na “matemática
futura” – aproximação, estatísticas, raciocínio binário.
Em
geografia – o que é tudo, mas ignorada atualmente – não há razão para uma
geração que pode memorizar mais de 100
personagens do Pokémon com todas as suas características, história e evolução
não podem aprender os nomes, populações, capitais e relações entre todas as 181
nações no mundo. Depende apenas de como é apresentada. Nós precisamos inventar
metodologias para Nativos Digitais para todas
as matérias, e todos os níveis, usando nossos
estudantes para nos guiar. O processo já começou – eu conheço professores universitários
inventando jogos para ensinar matérias que vão desde matemática até engenharia
ou até a Inquisição Espanhola. Nós precisamos achar maneiras de publicar e
espalhar o sucesso deles. Um objeção frequente
que eu escuto dos educadores Imigrantes Digitais é “esta metodologia é ótima
para fatos, mas não funcionaria com a ‘minha disciplina’ ”.
Isso não faz sentido. Isto é apenas racionalização
e falta de imaginação. Em meus discursos eu incluo agora “experiências de
pensamento” onde convido professores universitários e professores a sugerir um
assunto ou tópico, e eu tento – imediatamente – a inventar um jogo ou outro
método para Nativos Digitais a aprendê-lo.
Filosofia Clássica?
Criar um
jogo no qual os filósofos debatem e os alunos tem que captar o que cada um diz.
O
Holocausto?
Criar uma
simulação onde os alunos interpretam reunião em Wannsee, ou um onde eles podem
vivenciar o verdadeiro horror
nos campos, ao contrário dos filmes como
A Lista de Schindler
. É bobo (e preguiçoso) dos educadores – para não mencionar ineficiente
– presumir que
(apesar de suas tradições) a maneira do Imigrante Digital de ensinar é a única maneira,
e que a “linguagem” dos Nativos Digitais não é tão capaz quanto a sua própria
habilidade de realizar quaisquer e todas
idéias. Então se os educadores Imigrantes Digitais realmente querem
alcançar os Nativos Digitais – quer dizer,
todos seus estudantes – eles terão que mudar. Já é hora para pararem de
lamentar, e assim como o lema da Nike da geração dos Nativos Digitais
diz “Apenas faça isso!”. Eles terão
sucesso alongo prazo – e seus
sucessos virão mais rapidamente se seus administradores apoiá-los.
Veja também: Nativos Digitais, Imigrantes Digitais Parte 2: A evidência
científica por trás das mudanças de
pensamento dos Nativos Digitais, e a evidência que o estilo de aprendizagem dos
Nativos Digitais funciona!
Marc
Prensky é um líder pensador internacionalmente aclamado, conferencista,
escritor, consultor, e criador de jogosnas áreas críticas de educação e
aprendizagem. Ele é autor do Jogo Digital Baseado em Aprendizagem (McGraw-Hill,2001), fundador e CEO dos Games2train, um jogo
baseado em companhia de aprendizagem, e fundador do Multiplicador Digital, uma organização dedicada a
eliminar a divisão digital no mundo da aprendizagem. Ele é também o criador dos sites <www.SocialImpactGames.com>,
<www.DoDGameCommunity.com> e<www.GamesParentsTeachers.com>.
Marc possui a titularidade de MBA em Harvard e Mestrado em Educação emYale.
Outros trabalhos podem ser encontrados em
<www.marcprensky.com/writing/default.asp>. Entre em contatocom Marc
através do e-mail marc@games2train.com
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